VITA - Visually Impaired Transit Assistant

Primeiros passos e ideias

16/03/2025 - Post feito por Diogo Martins

Inicialmente, numa situação pós primeiro contacto com a cadeira (na apresentação da mesma feita pelo prof. Luís Caldas de Oliveira) começámos a pensar em possíveis propostas de desafio e projeto que poderíamos apresentar. Em primeira instância, ficámos virados para uma das propostas que constava da lista fornecida pelo professor que propunha a criação de uma boia que produzisse energia através do movimento das ondas do mar. No entanto, após feedback de um colega de grupo (Ricardo Gaspar), decidimos que seria mais interessante e desafiante abraçar um projeto relacionado com a falta de acessibilidade no setor dos transportes públicos para pessoas com deficiência visual.

A ideia para o projeto VITA veio de uma reportagem assistida pelo colega referido acima, que mostrava a dificuldade que pessoas com deficiência visual tinham em utilizar os transportes públicos, nomeadamente os autocarros. A ideia de criar um dispositivo que ajudasse estas pessoas a saberem que autocarros estavam a chegar à paragem e a saber quando o autocarro que queriam apanhar chegava à paragem, sem terem de estar constantemente a perguntar a quem passava por eles, pareceu-nos uma ideia interessante e desafiante, com uma solução um tanto quanto simples, mas que poderia ter um grande impacto na vida das mesmas.

A partir daí começámos a pensar em como poderíamos implementar o projeto, que materiais seriam necessários, que tecnologias poderíamos utilizar, que tipo de informação seria necessária para o dispositivo, entre outras questões. Dentro de todo este "brainstorming", ficámos num impasse entre algumas soluções, como por exemplo aplicações móveis que fizessem o mesmo que o dispositivo que tínhamos em mente, pequenos "attachements" que poderiam ser colocados nas canas/bengalas utilizadas pelos mesmos, entre outras soluções. Posto isto, acabámos por deixar as várias ideias que nos surgiram em standby, para posteriormente discutirmos com a professora coordenadora que nos foi atribuida: a professora Teresa Vazão, que acabou por nos dar algum feedback acerca das mesmas e que nos ajudou a decidir que a melhor solução seria mesmo reunir com alguma associação focada no assunto e perceber quais seriam as reais necessidades destas pessoas.

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